• Autor Bruno Figueiredo Fernandes Farias
  • Ano 2022/1
  • Localização -23.023081, -43.460474
  • Coorientador Bruno Amadei
  • Resumo

    As pesquisas realizadas neste trabalho focam no Complexo Lagunar de Jacarepaguá, tendo como interesse as relações ferais de outros animais e infraestruturas humanas que ocorrem na região. Como contexto temporal, podemos destacar os termos Antropoceno, que evidencia a destruição e o pessimismo da ocupação humana, e o Chthuluceno, que evidencia a capacidade e a necessidade de se tomar responsabilidade e formar laços interespecíficos, criando teias de parentesco multiespecífico. Por outro lado, o recorte geográfico pode ser delimitado pelos grandes corpos hídricos da planície de Jacarepaguá no Rio de Janeiro, sendo eles: Lagoa da Tijuca, Lagoa de Jacarepaguá, Lagoa de Marapendi e Lagoinha das Taxas, bem como suas conexões em rios e canais, como o Rio Marinho, o Canal das Taxas e o Canal do Marapendi. Algumas das bases teóricas citadas vão de encontro com os autores: Donna Haraway, Paul Crutzen & Eugene Stoermer, Sandra Benites, Eduardo Viveiros de Campos, Wellington Cançado, Anna Tsing, Antonio Carlos Diegues, entre outros, sendo a pesquisa histórica baseada em autores como Lúcio Costa, Rafael Freitas da Silva e Magalhães Corrêa. O principal método de investigação foi o da deriva e itinerários que levassem ao encontro desses habitantes e suas interações ferais. Dessa maneira, o trabalho expõe a coexistência e convivência dos mais-que-humanos na região, culminando em uma experimentação gráfica que mostra a perspectiva literal que esses animais encontram na cidade.


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