• Autor João Victor Assad de Mattos Simões
  • Ano 2021/1
  • Localização -22.90784, -43.131402
  • Coorientador Marina Correia
  • Resumo

    Este trabalho propõe operar a partir dos cruzamentos existentes entre a ideia de monumento e de arquitetura na paisagem urbana. O trabalho se desenvolve a partir da pesquisa sobre a questão do monumento e seus limites na contemporaneidade, na relação com a noção de “campo ampliado”, apresenta historicamente e analisa monumentos relacionados à arquitetura militar na Baía de Guanabara, produz registros fotográficos como meios para interpretar o contexto da Ilha da Boa Viagem e seu entorno, onde são propostas intervenções situadas, entre a orla e o mar. Os escritos do artista Robert Smithson exploram o cruzamento entre os campos da escultura e da arquitetura no início da década de 1960, propondo novas leituras do monumento na contemporaneidade, abordando uma visão temporal do lugar e seu processo de entropia. Smithson apresenta uma visão situacional capaz de repensar os campos da escultura e da arquitetura a partir de narrativas imagéticas e textuais, usadas como referências operativas no desenvolvimento desta pesquisa, construídas entre fotografias e escritos, no limite do ficcional, problematizando os sentidos de tempo e permanência. O trabalho propõe analisar, sob diversas escalas e meios, os monumentos presentes na paisagem da Baía de Guanabara, em um espaço “entre” a pesquisa teórica e a prática. As intervenções se apresentam como estudos sobre a orla de Boa Viagem - Niterói, compondo uma constelação de fragmentos reunidos como possíveis espaços de acontecimentos que tangenciam o complexo arquitetura-escultura-paisagem.


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