As relações socioespaciais foram sensivelmente alteradas com a difusão de dispositivos eletrônicos equipados com câmeras e conectados à internet colocando o sujeito contemporâneo em situações de incerteza ao dissolver, a partir da noção de hiperculturalidade, os aspectos de proximidade e distância, público e privado, natural e artificial. Esse sujeito, que se transforma em um híbrido de carne e conexão por estar constantemente acompanhado de dispositivos eletrônicos, tem seu olhar e vivências impregnados pelo fluxo imagético consumido online. Ao esmiuçar hábitos provenientes das dinâmicas digitais através de vídeos-experimentos, o trabalho tece questionamentos acerca das reverberações entre construído e não construído na experiência urbana contemporânea.