O projeto é um pavilhão comunitário itinerante para atividades de cultura, arte e lazer. Considerando aqui neste trabalho, equipamentos culturais como uma das carências nos bairros periféricos do Rio percebendo a existência de coletivos produzindo espaços de cultura, público interessado em participar e um espaço que ainda não existe fisicamente quando se pensa na demanda. Este trabalho surge conceitualmente, com o desejo de criar novas relações entre os transeuntes das ruas, relações essas que foram perdidas na falta de tempo do dia-a-dia, relações entre o artista e o público ou ainda resgatar e dar suporte as festas que sempre aconteceram nas ruas do subúrbio carioca e além disso, criar conexões entre pessoas e o espaço através de uma arquitetura temporária e itinerante, com programas que mudam de acordo com o local, usuários e usos e demandas. Considerando que o pavilhão pode ser facilmente desmontado, transportado em caminhão ou carretinha e montado em outro lugar, foram escolhidas três aplicações do pavilhão em três bairros diferentes: Taquara, Barros Filho e Irajá.