• Autor Aline Lima de Sousa
  • Ano 2020/2
  • Resumo

    A degradação ambiental e o extremo consumo de recursos naturais, se tornaram parte do cotidiano das cidades contemporâneas, altamente consumidoras e geradoras de resíduos sólidos. Planejar medidas de mitigação do impacto que causamos diariamente, e o tratamento do lixo que geramos, cada vez mais se torna uma pauta obrigatória para todos. Segundo o PMGIRS de 2015, mais da metade dos resíduos domésticos da cidade do Rio de Janeiro, são capazes de serem reciclados ou tratados, porém, a maior parte desses resíduos são destinados aos aterros sanitários, onde levarão anos para se decompor. Dentre os materiais reciclados, a maioria são provenientes da coleta e triagem realizada pelas cooperativas, que atuam como um intermediador entre a comunidade e as indústrias de reciclagem, oferecendo melhores condições de trabalho para os catadores de materiais recicláveis. Sendo assim, o presente trabalho propõe uma cooperativa de materiais recicláveis para a comunidade da Rocinha, local que há anos luta por melhores condições de saneamento básico e investimento público. O projeto propõe a reativação da antiga cooperativa que operava na comunidade, e que teve suas atividades interrompidas, devido ao despejo realizado pela prefeitura, sob a alegação de irregularidades no terreno, deixando cerca de 50 cooperados sem um ambiente de trabalho. O projeto propõe, também, a reativação de um edifício existente, atualmente sem uso, presente no local de intervenção, na divisa entre a Rocinha e São Conrado.


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