• Autor Melaine Martins Barroso
  • Ano 2020/4
  • Resumo

    O trabalho começa com uma narrativa ficcional, investigando os comportamentos de um corpo intoxicado pelos efeitos do avanço tecnológico e sua relação com a perda da deriva na cidade, analisando algumas obras artísticas e arquitetônicas contemporâneas. Afim de uma aproximação com o objeto de estudo, nasce o arquétipo desse corpo, em uma performance realizada no Centro do Rio de Janeiro, nomeada de Corpo-Dispositivo, onde esse sujeito cyborgue experimenta o caminhar na cidade, transitando com algumas alegorias que retiram sua percepção espacial/sensorial. A análise do território a partir dessa performatividade incorpora as medidas de biovigilância e as adaptações do uso da cidade trazidas pela intrusão viral da Covid-19, resultando em uma conclusão ficcional que desdobra a aceleração do processo de entorpecimento digital, em 3 Zonas de Imersão. Essas zonas, criam um ambiente virtual interativo que recria a extensão geográfica; A Imersão Sensorial, que descreve o caminhar algorítmico de um corpo sobre a avenida Rio Branco, a Imersão Sistêmica que projeta um objecto performativo, na esquecida praça Mahatma Gandhi, e a Imersão Ficcional, que tenciona, em um jogo de luzes e sombras a monumentalidade do eixo entre a Avenida Chile e a Paraguai. Essas zonas, buscam a comunicação com o irracional e o ilógico, reorientando a consciência por meio do inconsciente.


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