O projeto possui como principais objetivos devolver o circo para a Praça XI, seu local de origem na cidade do Rio de Janeiro, e garantir maior visibilidade à arte circense, que se encontra marginalizada e pouco valorizada atualmente. Em 1982, foi criada a Escola Nacional de Circo, na Praça da Bandeira. Mantida pelo governo federal, recebe 120 alunos de todo o Brasil para formação em seu curso técnico. Apesar de reformada em 2012, enfrenta problemas relacionados à acesso, conforto térmico e acústico, e dimensionamento, além de estar localizada em uma via expressa, diminuindo sua visibilidade por aqueles que passam. O novo projeto fica localizado na Avenida Presidente Vargas, próximo ao sambódromo e a escola de circo Crescer e Viver, e mantém o programa atual da escola, adicionando um alojamento para abrigar os alunos de outros estados. O projeto transforma o circo tradicional em um circo contemporâneo, com teatro fixo substituindo a lona itinerante. Sua volumetria é pensada a partir do conceito de centralidade presente nos circos. São apresentadas soluções para os problemas existentes na escola, e são criados mais equipamentos de cultura, lazer e serviços para a população do entorno e usuários dos edifícios institucionais/empresariais vizinhos. O projeto garante maior relação entre a arte circense e a população carioca, criando atrativos para os transeuntes dentro do edifício, e revitalizando o bairro da Praça XI.