Resumo
Visibilizar as mulheres como agentes na construção de cidade, desnaturalizar as problemáticas experienciadas por elas e assim contribuir para a construção de uma metodologia no campo da arquitetura e urbanismo que seja atenta à pluralidade e subjetividade de cada mulher.
A proposta é subverter a lógica hegemônica e naturalizada de viver a cidade e revelar o lugar de guerrilheira urbana a todas as mulheres que resistem em um espaço que não lhes é dado. A ideia de guerrilha surge como um conceito inerente às formas das mulheres habitarem a cidade. Portanto, seguindo o objetivo de pensar em maneiras factíveis no campo da arquitetura e urbanismo de combater, denunciar e intervir, constrói-se um caminho para estratégias de intervenção na cidade que estejam próximas à escala do corpo, das experiências.
A metodologia desenvolvida estrutura um faseamento que busca implementar o efêmero e projetar o temporário, além de colocar em experiência as categorias de análise levantadas durante o processo. Dessa maneira, o 1º Dia da Guerrilheira Urbana (31/08/19), uma ação de guerrilha no Centro do Rio de Janeiro, abre caminhos para espessar as análises urbanas e enfim encontrar ações projetuais / diretrizes sensíveis à perspectiva das mulheres.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Midiateca FAU/UFRJ 2019 ® | Todas as imagens protegidas por direitos autorais.