• Autor Jaqueline Sobrinho dos Santos
  • Ano 2019/2
  • Tema(s)
  • Localização -22.919725, -43.692671
  • Resumo

    A morte é um fator incontestável, que faz parte do ciclo biológico natural de todos os seres vivos, porém, além de fazer parte do cotidiano social, ela está presente no contexto urbano, devendo ser levada em consideração em discussões sobre o planejamento das cidades. Equipamentos sociais de extrema importância, as necrópoles são as responsáveis pela organização e gestão da destinação dos mortos. Com o contínuo crescimento demográfico e urbano, há cada vez menos espaço para a locação de cemitérios horizontais - cujo sepultamento do corpo se dá sob a terra -, mas a necessidade de tais lugares faz com que se busque soluções que se adequem a essas questões. Deste modo, o cemitério vertical vem surgindo como a melhor alternativa, uma vez que ele se adequa aos pequenos espaços e ainda se torna uma solução que menos agride o meio ambiente, se comparado aos cemitérios tradicionais. O Memorial Santa Cruz surge como alternativa para as atuais demandas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que o cemitério vertical oferece mais sepulcros em um espaço relativamente menor. Deste modo, consegue-se reintegrar esta nova necrópole à malha urbana através da proposição, de igual maneira, de espaços de uso livre e público, adequados e agradáveis no, no intuito de modificar a visão tenebrosa que envolve os cemitérios em geral.


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