Resumo
Uma busca que começa na Praia. Esse espaço nu. Lugar de encontros. Encontros humanos, encontros da natureza. Onde o que estava antes cohabita o que veio depois. Um cenário de começo e também de fim. Uma arena, do prazer e de disputas, da solidão e aglomeração. Encontro dos invasores e dos nativos. Onde a nudez é um princípio de existência. Um espaço de relações. Encontro do imaginário com o real. Quando na praia, olhamos para o horizonte. Imaginamos o além-praia e o além-mar. Linhas imaginárias cortam o mundo. Tornam reais conceitos e delimitam territórios, nações e países. Acolhem e separam o ser humano contemporâneo. Métrica que define até mesmo o tempo. Algumas dessas linhas são construídas evidenciando a divisão, sem espessura. Em outras, invisíveis, percebemos uma maior aproximação. Quando no mundo, procuramos essas linhas. Em uma intervenção no Paralelo 22, busca-se transformar através da arquitetura. Criar uma plataforma de diálogo e reflexão, onde a interação, inspiração e profunda experiência espacial permitam aproximar.
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