A proposta desse projeto surgiu após alguns questionamentos sobre o aumento do déficit habitacional e a qualidade das habitações, de modo a entender como os projetos hoje realizados pelo Programa Minha Casa Minha Vida, tem impacto na vida dos moradores e na cidade. Como ponto de partida para compreender mais a fundo sobre os conjuntos habitacionais, foram realizadas pesquisas de campo e análises, em conjuntos habitacionais a fim de compreender como a arquitetura responde as necessidades de cada morador ao decorrer do tempo. O Objetivo principal desse projeto é oferecer uma arquitetura que possa ser resiliente, que possa se adaptar as necessidades de cada morador, onde eles possam contar suas próprias histórias dentro de suas residências, de modo a conseguir uma adaptabilidade e flexibilidade dos espaços. Com isso, o projeto é baseado numa arquitetura evolutiva e modular, que possam se adequar ao decorrer do tempo, onde a arquitetura possa corresponder a necessidade de cada indivíduo, visando assim a diminuição do déficit habitacional não por replicações de inúmeros conjuntos e/ou unidades habitacionais, mas pela qualidade arquitetônica, pela sua organização espacial e pela sua conexão entre a unidade habitacional e a cidade. O projeto visa atender famílias com rendas de 0 a 3 salários mínimos, que correspondem a mais de 90% do déficit habitacional. Desta forma, uma das preocupações do projeto é possibilitar que essas famílias possam se manter nas unidades habitacionais, e por meio desse questionamento, o projeto visa atender aos quesitos de sustentabilidade social, econômica e ambiental no Pré e no Pós Ocupação.