Este trabalho propõe-se a estudar as relações entre a estação Central d o Brasil e a Avenida Presidente Vargas, considerando o contexto do centro histórico do Rio de Janeiro e a diversidade urbana da avenida, com ênfase no importante nó de transporte ali presente. Com a premissa de tornar este espaço mais propício ao grande número de pessoas que o utiliza todos os dias, assim como observando as atividades que poderiam ser ali desenvolvidas, chegou-se à conclusão de que edifícios de uso público seriam o ideal. Entende-se que estes edifícios, juntamente com o terminal Procópio Ferreira e o comércio local, seriam potencializadores das possibilidades geradas pela convergência de pessoas, transportes e serviços na área. A estratégia principal para isso é a articulação entre infraestruturas de transporte, espaços públicos e os edifícios (nos terrenos que são atualmente subutilizados como estacionamento e posto de gasolina). Propõe-se então que o terminal Procópio Ferreira seja alocado no subsolo, garantindo acesso no mesmo nível entre o terminal, o metrô, a estação Central do Brasil e a edificação proposta. A praça, em parte elevada , fica assim livre para os pedestres, configurando um importante espaço público na Avenida, ativando a relação com as praças vizinhas (Cristiano Otoni e Duque de Caxias) e o Campo de Santana.