• Autor Bárbara Santiago de Alencar
  • Ano 2019/1
  • Tema(s)
  • Resumo

    O trabalho busca projetar equipamentos e medidas de intervenção urbana que potencializem o uso do lugar, a relação do indivíduo com o meio urbano e a dinâmica de atividades da região. Estão presentes portanto conceitos relacionados a caminhabilidade, e intenções de diminuição de distância relativa, aquela sensação de proximidade que temos devido aos fatores de interesse presentes no percurso, trazendo um foco de projeto para a permeabilidade de desenho do térreo dos edifícios, que se torna então totalmente integrado ao desenho urbano. A filosofia Oriental busca englobar todas as instâncias do ser humano. Para isso, é necessário que se entenda suas necessidades como indivíduo complexo, que possui corpo físico e sutil (mental/energética) que devem funcionar em harmonia e equilíbrio, ambos com igual importância, mas partindo do princípio que o corpo físico é a ferramenta que temos para trabalharmos nosso potencial máximo de satisfação e interatividade como o meio em que vivemos e com a comunidade. A cidade, nesse contexto, responde às instâncias de necessidades e evolução do ser humano, funcionando ela mesma como um organismo complexo, onde esse indivíduo existe, interage (comunidade e lugar) e se desenvolve (evolui). A analogia de suas características com a complexidade energética humana torna fácil a observação do impacto que a cidade exerce na vida dos moradores e visitantes. As experiências urbanas tornam-se trocas de energia entre todos os envolvidos e requerem também entendimento de suas naturezas e respeito mútuo, para que as duas partes, indivíduo e paisagem, sejam beneficiados pela troca. Os sentidos são o veículo entre a experiência física e mental no indivíduo, estimulá-los quer dizer oferecer sensações capazes de envolver o indivíduo no meio construído. Tendo em vista essa base, as ações de intervenção foram pensadas em 7 instâncias urbanas para sua evolução: a base, visual, equipamentos urbanos eficientes, conexões, encontros, contemplação/ introspecção e como consequência a última ação de projeto, que é a expansão da experiência urbana.


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