Resumo
O estudo da Baía de Guanabara como território urbano integrante da metrópole traz à tona uma contradição: a água é pública, no entanto a Baía de Guanabara é território proibido. Seja pela poluição, por restrições implementadas pela Marinha, ou por constructos sociais, a cidade continental cada vez mais se distancia das suas águas num reflexo do puro pragmatismo urbano que as domina. Entendendo as dinâmicas instáveis e fluidas próprias de um território aquático, as hipóteses de projeto surgem como inserções que aceitam essa incerteza e criam diálogos entre as duas faces da metrópole e da Baía: o continente e o mar, o antrópico e o natural.
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Midiateca FAU/UFRJ 2019 ® | Todas as imagens protegidas por direitos autorais.