A estrutura abandonada há quase 50 anos é testemunha do seu tempo. Após ser abandonada, saqueada e invadida, passou a ser ponto imperdível para públicos distintos que e arriscam pela ruína para desfrutar da incrível vista, praticar esportes ou deixar sua arte. A primeira demanda do rojeto é a recuperação estrutural, contando com reforço em todo o sistema, adotando como estratégia do projeto a demarcação clara das épocas das intervenções. O Complexo das Canoas ordena os fluxos, proporciona infra-estrutura para potencializar os usos que já se faziam presentes e propõe novos usos. Adotando como uma das premissas do projeto a importância do passeio, e a integração de todo o programa, surge a necessidade de um sistema de circulação vertical além das torres existentes. A inclusão de um elevador panorâmico, que percorre todo o edifício e marca a fachada, distribui o fluxo para os pavimentos de modo que a experiência do usuário não seja interrompida, tornando-a mais rica a cada mudança de pavimento e estimulando a integração entre as pessoas, a arquitetura e a paisagem.