O número de evangélicos na cidade do Rio de Janeiro está crescendo, conforme mostra os dados do IBGE, um exemplo disso é a congregação que se encontra próxima ao local escolhido para o projeto. A igreja cresceu de forma tão rápida que suas dependências não estão mais comportando seus membros e visitantes. Dessa forma foi escolhido projetar uma nova sede para a congregação local, levando em consideração todas as suas necessidades e questões. Enquanto o antigo templo tinha capacidade apenas para 100 pessoas, o atual comporta 440 membros sentados. Localizado no sub-bairro do Cocotá na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, os dois lotes escolhidos para o projeto, (um galpão a venda e uma casa abandonada) encontram-se muito bem localizados pois estão próximos a duas importantes vias da Ilha do Governador, a Estrada do Cacuia e a rua Tenente Cleto Campelo onde existe uma grande diversidade de serviços e comércios O projeto é repleto de simbolismos e detalhes que deixam a sua arquitetura muito mais interessante e intrigante. O templo e a galeria são espaços fechados, principalmente, por meio de paredes espessas de concreto e vitrais bem altos. A razão principal é criar um lugar para o indivíduo, uma zona para si mesmo dentro da sociedade. Um espaço de reclusão e meditação. A luz, tanto a zenital como a artificial, são importantes fatores, que deixam o ambiente mais pleno e satisfatório. A rampa externa, tem início perto da rua (profano), e seu ponto mais alto é no lugar sagrado (templo). O jardim, localizado no lado oposto da rua, no lugar de menos movimento é um lugar de meditação e relação com a natureza. O térreo envidraçado e os pisos desorganizados em blocos coloridos convidam as pessoas a conhecerem o espaço. Na fachada, a superfície branca, lisa e limpa, contrasta com as pedras opacas e irregulares.