• Autor Lucas da Silva Pacobahyba
  • Ano 2018/1
  • Localização -22.967237, -43.379488
  • Resumo

    A expansão urbana da Área de Planejamento 4 (AP4) da cidade do Rio de Janeiro tem se caracterizado por ocorrer a partir de um padrão de deslocamento pautado nos princípios rodoviários, levando essa região a possuir um alto índice de motorização e a não possuir, até o momento, nenhum eixo de transporte de alta capacidade que cubra parte considerável da região. Como consequência, a frequência de congestionamentos é muito alta, e a velocidade média aponta para níveis que, muitas vezes, são inferiores a outros modos de deslocamento que não o automóvel particular. Acontece que a AP4 possui um equilíbrio entre residentes e oferta de emprego, de modo que as pesquisas de origem-destino apontam um percentual considerável de viagens com distancias inferiores a um raio de dez quilômetros – que é o limite físico da própria região. Diante do quadro de (i)mobilidade da região, faz-se necessário repensar alternativas que reequilibrem os deslocamentos no espaço urbano. A escala do alcance deste tema permite que se repense a bicicleta como alternativa de transporte individual, tanto para os deslocamentos dentro desta região, quanto como de integração modal com os eixos de transportes coletivos para deslocamentos de maiores distâncias. Busca-se, desta forma, inserir a bicicleta através da requalificação viária para receber este modal de forma catalisadora, e integrá-la aos nós modais e pontos de interesse que vêm se conformando na região. O conceito de “linhas” e “nós”, que são categorias clássicas do planejamento de transporte contemporâneo, representam, respectivamente, justamente as vias a receber infraestrutura cicloviária (linhas) e os pontos de interesse e nós modais da região (nós).


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