• Autor Igor de Vasconcellos Machado
  • Ano 2018/1
  • Localização -22.8568306, -43.3395303
  • Premiações Arquiteto do Amanhã - IAB/RJ - Menção Honrosa/2018
  • Resumo

    O projeto é uma busca pela compreensão dos momentos de quebra do vazio cotidiano, tratado neste como momentos sublimes, especialmente na periferia carioca. Por uma série de fatores, a cidade se expande de forma genérica, com pouca presença de um traço transformador e cívico da Arquitetura. Sendo assim, grande parte dos momentos sublimes são experienciados através da paisagem natural da cidade, presente em todo território, mas só alcançou um status de sublime no centro. De forma geral, mas com exceções, a Arquitetura não é veículo das experiências sublimes, principalmente na periferia, onde nem seus monumentos naturais alcançam essa posição. O projeto nasce da interseção dos monumentos naturais, característica carioca, com uma arquitetura de interesse coletivo. Através do estranhamento, o projeto tem como finalidade ser um dispositivo sublimador. Esse estranhamento é causado justamente pela “pista de pouso” ou infraestrutura para a Arquitetura, sendo eles a pedreira e uma faixa de transmissão de energia, monumentos banais. Uma faixa que opera em uma outra dimensão, não cotidiana, marcada pela sua extensão e aspira por uma experiência monumental coletiva, tendo como clímax o topo da pedreira. Fragmentos de muros delimitam o novo espaço cívico, que possui 3 plataformas de observação ao longo de 1 km, de onde é observado o território ferroviário, a urbanidade e a paisagem natural periférica respectivamente, um percurso iniciático que tem como intenção a quebra do vazio cotidiano.


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