A proposta se desenvolve na Lapa, centro histórico do Rio de Janeiro, local considerado democrático por ser acessível as diversas classes da sociais, além da privilegiada localização com transporte e pontos turísticos. O programa desenvolve o conceito de hostel, que é um tipo de acomodação mais acessível e que vem ganhando cada vez mais usuários. O barateamento se dá, principalmente, pelo compartilhamento dos quartos e das áreas comuns. Desse modo, permite também, maior convivência e a troca de experiências entre os usuários. Outros pontos abordados são: o comércio e a apropriação do espaço. Entende- se a necessidade do edifício funcionamento 365dias por ano e a ocupação do hostel varia de acordo com as temporadas turísticas. A partir disso, observa-se a atmosfera empreendedora do local, com lojas e feiras típicas do bairro, e busca-se atingir esses comerciantes, de pequeno e médio porte para dentro do térreo com espaços flexíveis podendo ser adaptado para atender da melhor forma. Além de espaços abertos de apoio e para uso de comum, como meio de troca com o bairro. O quarto item, é a inserção do objeto na cidade. Além da sua localização histórica e na área de preservação, o terreno possui uma ruína na fachada principal, o que enfatiza a necessidade da integração entre o novo e o velho. Entende-se as fachadas não só como fachadas do edifício em si, e sim, como parte integrante da Rua da Lapa e da Rua Moraes e Vale e, dos seus contextos.