• Autor Roger da Silva Peicho
  • Ano 2017/2
  • Localização -22.808803, -43.414839
  • Resumo

    O Sistema de trem Urbano do Rio de Janeiro emergiu como uma promessa de acesso da população metropolitana a cidade carioca e, nesse sentido, apesar de conectar os novos territórios urbanos, reforça a manutenção social, econômica e cultural da periferia com o Centro. O Conector Urbano é desenvolvido como uma resposta política da relação do trem como infraestrutura para seu contexto. Permitindo novos núcleos e urbanidades, e ao mesmo tempo atuando como agente segregador formando cidades divididas por muros, o trem tem como principais consequências na paisagem, além da barreira física e um contraste em sua morfologia urbana, o desequilíbrio social e econômico entre as partes. Como um ato político, o conector age como um “plug” que se conecta aos muros da ferrovia, possibilitando o reencontro urbano através de um novo chão, ou palco político. Modular, flexível e expansível, o projeto dilui os limites entre arquitetura, infraestrutura e território urbano, aproximando a periferia de serviços até então distantes, com a criação de espaços em diferentes escalas, com uso cultural, educacional, institucional e comercial. A proposta é que o Conector possa se adaptar as demandas da cidade de acordo com o tempo, ou mesmo ser replicado para outros pontos da metrópole. Além de suporte para novos habitares e dinâmicas urbanas, a proposta reestabelece a conexão da malha urbana, diminuindo a tensão social provocada pelos muros e ressignificando a paisagem cultural metropolitana.


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