• Autor Nathalie Ventura
  • Ano 2016/2
  • Localização -22.894514, -43.187395
  • Premiações Bienal Ibero-americana de arquitetura e urbanismo - Selecionado/2016
  • Resumo

    O edifício se propõe a dar voz a uma das maiores questões deste século: a sustentabilidade. Um programa abrangente e inclusivo é formulado, somando soluções espaciais que chamam a vida pública para o interior do edifício. A sala de exposições dá lugar a um percurso guiado pelo edifício, onde todos esses processos e técnicas são expostos aos visitantes, tornando o edifício o próprio museu. Uma biblioteca, um auditório, um restaurante com vista para a Baía de Guanabara, um centro de pesquisas tecnológicas sustentáveis para trazer soluções aos problemas ambientais de municípios mais carentes, um lugar de coworking cuja função é promover projetos sociais, uma pista de skate e também reservatório de detenção, um alojamento para pesquisadores imergirem em seus campos de trabalho… Na porta de entrada, o mural Etnias, do artista Kobra, que se tornou ícone da cidade, transmite através do grafite um desejo pela paz e união entre os povos. A ideia de romper com os muros segregadores de espaços, aliada à identificação do grafite como arte efêmera por natureza, que usa de tela a cidade em constante mutação, são base para a proposta de recortar partes específicas deste muro e colocar painéis metálicos pivotantes com a arte existente adesivada sobre eles. No átrio, grandes recortes permitem que chuva e sol entrem no edifício, e, sob eles, uma árvore cresce como símbolo da vida. Um edifício que promove a troca de conhecimento, a colaboração, o engajamento, e que dá à natureza seu espaço para coexistir.


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