Os vazios estruturais causados por processos exludentes que podem ser observados no centro do Rio de Janeiro através de uma cicatriz urbana que pode ser descrita pelo conjunto de sistemas viários formados pelas linhas de trem, metrô e a avenida Presidente Vargas, além de intervenções urbanísticas que podem ser consideradas violências urbanas com resultados sobre as populações mais pobres e vulneráveis, que de certa forma segregou os habitantes do Morro do Pinto com o resto da cidade, são de difícil apropriação em virtude da dificuldade de acesso podem ser objetos potenciais para intervenções quem devolvam a população do morro do Pinto ao resto da sociedade, sendo assim uma estratégia para solucionar o problema da violência urbana a qual foram acometidos. Nos estudos apresentados, viu-se que além dessa questão, existe uma demanda de transporte para a região da Cidade Nova que não está sendo atendida e para isso é proposto uma estação de intermodal, criando a estação São Diogo, pertencente ao sistema de trens principalmente ao ramal parador Deodoro, a qual existe uma demanda reprimida, através de um sistema que una todos esses tópicos apresentados gerando então um sistema de “praçarelas”, através de um edifício-pavilhão para vencer o desnível, o qual será um grande espaço para apropriação da comunidade, ainda oferecendo um parque nas ruínas da oficina de trens São Diogo e proporcionar uma ligação de até 7 minutos entre o morro do Pinto e a Cidade Nova. Esse fluxo intenso que será gerado, podemos associar a uma sinapse nervosa, onde os pedestres são sinais bioelétricos, as comunidades dos dois lados da avenida Presidente Vargas funcionariam como os neurônios e o equipamento urbano formado pelo conjunto de “praçarela” e estação intermodal é a sinapse nervosa, ou seja, responsável pelas transmissões dos sinais, que em nosso caso são transmissões de fluxos.