• Autor Jéssica Mendes de Souza
  • Ano 2015/2
  • Localização -22.902284, -43.240193
  • Coorientador Maíra M. Martins
  • Premiações Seminário e Exposição da Produção Universitária em Habitação de Interesse Social 2016 (EXPO HIS 2016-UIA2020RIO) Menção Honrosa/2016
  • Resumo

    O trabalho discute em um panorama geral a dinânima socioespacial do Rio de Janeiro em relação à produção de Habitação Social, levantando juntamente a questão das ocupações em edifícios abandonados. Tendo como caso de estudo a ocupação do complexo do IBGE na Favela da Mangueira, uma estrutura já há 15 anos sem uso; visa apresentar por meio deste um novo olhar sob uma reinterpretação arquitetônica da apropriação do espaço. Tendo por foco a temática do “Habitar”, põe em pauta sua reavaliação meio às constantes mudanças da vida contemporânea e às diversas e diferentes necessidades dos usuários. É assim reconhecida então a necessidade e a extrema importância de se implementar os conceitos de flexibilidade e adaptabilidade na Habitação Social. O projeto tem por objetivo a criação de um sistema tático de reabilitação destes edifícios abandonados, que não estejam com sua estrutura comprometida, sendo passível de reaproveitamento. São aplicados os conceitos citados, defendendo assim por meio deste como exemplo, não somente a produção de moradia social em áreas centrais, como a recuperação destes edifícios ociosos e a aplicação de um novo sistema de produção habitacional nos mesmos, que reavalia e repropõe os conceitos aplicados atualmente. O sistema é composto por módulos deslizantes fabricados digitalmente e de montagem manual por encaixes, sem a necessidade de ferramentas, que permitem ao usuário uma maior adaptação do espaço de acordo com suas necessidades. Os mesmos são projetados a partir de uma lógica de subparticulação do objeto que possibilite a sua adaptabilidade e personalização, fazendo com que possam ser aplicados em diversas situações e diferentes espaços, o que acaba por gerar um projeto mais genérico e replicável, inclusive à outras ocupações. A proposta visa inclusive que no futuro este sistema habitacional poderia funcionar como um “open source”, tornando-se assim mais acessível e disseminável. Por fim, em um visão mais geral e macro, vislumbra-se o projeto se replicando como disparador, permitindo que diversos destes imóveis ociosos retomem sua função social, assim gerando um movimento de modificação e reconectando essas propriedades ativamente ao ciclo de vida da cidade.


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