As áreas do Parque Estadual da Serra da Tiririca ainda não contam com um plano de manejo, definido pelo órgão ambiental responsável pelo parque - INEA - onde são estabelecidas zonas ou áreas de usos possíveis, desde a preservação total dos recursos naturais até o uso público. Visando, portanto, uma relação entre a cidade e a Unidade de Conservação (UC), o trabalho analisa propostas e estratégias urbanas e paisagísticas que resultem numa redução dos impactos ambientais. Como estratégia de atração e acesso da população visitante as áreas de conservação e de lazer dentro do PESET será implantada uma trilha ambiental para ligar o Centro de Visitantes à via de acesso à Maricá, por onde passa o Caminho de Darwin. A via deve ser uma construção “menos impactante possível, reduzindo, ao máximo, interferências negativas no meio ambiente, como as provocadas por aterros, drenagens de áreas úmidas e cortes de talude”. Ao longo dessa, serão encontrados os centros de práticas rurais e sustentáveis além da sede. Na trilha ambiental serão implantados ciclovias, vias para pedestres e passeio, mirantes naturais, pontos de informação, sinalização, pórticos e “zoopassagens” – aéreas e túneis subterrâneos para passagem de animais.