A formação e consolidação do Conjunto arquitetônico do Museu Histórico Nacional, um dos mais importantes museus no tema história do país, está completamente associada à história da colonização do Brasil e com a formação da cidade do Rio de Janeiro. O edifício passou muitas décadas escondido da população: de um lado o terminal rodoviário, do outro a perimetral, e por fim os terrenos do DETRAN e COMLURB. Algumas dessas barreiras estão sendo removidas: a perimetral, o DETRAN e a COMLURB. As duas ultimas porque a própria prefeitura já reconhece a necessidade de ampliação do edifício e já reservou o espaço para uma ampliação que será inaugurada no centenário do Museu: 2022. Foi considerada, na proposta de ampliação do museu, suas necessidades internas, que hoje é carente de espaço para Arquivo Histórico, Biblioteca, Auditório, Reserva técnica e setor educativo. Acima de tudo, foi considerado que o edifício, sendo Patrimônio Nacional, deveria ser mais acessível pela população, já que hoje 39% de sua área é de acesso restrito a funcionários. Proponho, além da criação do edifício anexo ao museu, com 13.400m², pequenas alterações na configuração do próprio edifício existente, para que seja possível tanto a adequação das necessidades, quanto a ampliação de áreas públicas. A implantação foi definida buscando o máximo de diálogo com o entorno, que é rico em elementos arquitetônicos de diferentes épocas da construção da cidade do Rio de Janeiro. A intenção é valorizar os edifícios históricos do entorno, inclusive do próprio museu, e não ofuscá-los.