Muito ouvimos falar sobre o projeto ‘porto maravilha’, pouco ouvimos falar daquilo que realmente importa para a população e nada sobre o que será feito nos armazéns industriais do início do século XX. Estruturas que marcam a história do crescimento da cidade do Rio de Janeiro e permitem acesso livre a paisagem da Baia de Guanabara. Vemos transformações que substituem o existente e vendem a cidade em uma aposta do que o governo acredita ser a cidade do futuro, ocorrendo de forma desconexa e sem real fundamento. Não pensando no reaproveitamento e na requalificação, o porto do Rio de Janeiro enfrenta um processo de esquecimento de sua importância histórica em decorrência de interesses governamentais e capitais. “Porto Maravilha pra quem?” A proposta do projeto é ir contra essa politica e, complementando o novo centro de turismo e negócios sendo criado para a região, pensar na orla portuária de revitalização, como um ambiente para a sociedade, em consequência do estudo do seu entorno e de suas reais potencialidades. Dentro de uma série de usos estudados, com base no entorno e nos potencias para a região portuária do Rio de Janeiro, a escolha para o aprofundamento do projeto foi por um tema que gerasse tanto interesse da população local, visando a melhoria na qualidade de vida e o uso rotineiro e diário do espaço, de forma a trazer diferentes públicos ao longo de todo o dia. A conclusão foi desenvolver o ambiente escolar. A partir de então desenvolveu-se o tema de centro de capacitação tendo como base o SENAI, que oferece cursos à diversas faixas etárias, classes sociais e de interesse também de empresas.