• Autor Gustavo Macedo Poeys
  • Ano 2013/2
  • Resumo

    O trabalho desenvolveu-se tomando como base teórica os estudos de Lev Vigotsky, psicólogo cujo foco de estudo se baseava na aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. O mesmo trata o sujeito como ser interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio. Tal perspectiva tornou-se conhecida como sócio-interacionista ou sócio-cultural. Hoje em dia, muitos projetos voltados para a educação demonstram diversas soluções de implantação (localidade), buscando liberar espaços do terreno para apropriação livre e, por vezes, se utilizando de terrenos acidentados e exíguos. No entanto, poucos são os que conseguem fazer com que sua apropriação seja marcante na comunidade em que se encontram. Isolam-se com barreiras físicas ou mesmo não conseguem tratar da aproximação do meio ambiente e da educação ambiental urbana como uma visão extramuros, baseados em discursos e críticas sobre segurança e relações de disparidades com o entorno existente. Um espaço 'ambíguo', como uma interpretação de um determinado lugar, mesmo que 'pré-configurado', se transforma, desaparece e ressurge como uma nova identidade e caráter. (PAVÍA, 2009). As novas configurações espaciais do espaço escolar trarão uma nova perspectiva de superação entre os ambientes extra e intra muros. O pátio escolar como lugar que remete a descanso, intervalo e liberdade passa a ser parte do contexto urbano e não mais faz parte da dicotomia pátio-fora x sala-dentro. Ele passará a integrar e conectar a arquitetura do projeto escolar com o contexto urbano em que se insere. Associando a escola como lugar de aprendizado e a cidade como lugar de educação.


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