• Autor Letícia Gieseke Ferreira
  • Ano 2013/1
  • Resumo

    Residência artística Onde se cria e se troca. Convivência contínua com sua obra, com sua criação e com artistas que se assemelham ou não ao seu modo de pensar ou produzir. Espaço aonde o processo vale mais que o produto? Não. O produto é o processo em si. Um produto completo que consiste em habitar, criar e expor. Expor- se à todos; colegas artistas e visitantes. Um processo de auto- conhecimento, gerando um embate criativo individual e enriquecendo a troca de experiências, resultando em arte coletiva. O processo dura ao todo 1 ano, uma experiência cíclica. Citando as ?Quatro Estações? de Pina Baush, reforço que: o que quer que façamos continuamente no período de um ano, é gerido, vivido, analisado criticado e absorvido por nós. Os ateliês e quartos foram reorganizados no edifício. Para que a troca e exposição do processo criativo do artista aconteça de forma natural, respeitando seus momentos de privacidade pessoal e profissional, foi adicionado uma espécie de área de transição entre circulação principal e ateliês, um filtro. O projeto reforça no conceito ecológico de ecótono, espaço de encontro de duas ou mais espécies de animais, a zona de conflito existente no pavimento superior da edificação que sugere que ali aconteça todas as formas de encontro possíveis para quem quer falar sobre arte. Um venda de uma obra, conversas com moradores, vernissages, projetos para parcerias entre artistas entre outros.


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