A existência de três pontos-chave tratados como aproximações arquitetônicas em um projeto de escala urbana tem como objetivo a criação de um eixo estruturante sem consistência física, uma linha de articulação onde cada ponto de aproximação reúne os ingredientes específicos de cada situação, já que nesse contexto a ação isolada falece fazendo-se necessário um conjunto de ações. Cada uma das três aproximações conta com diferentes relações de entorno onde as pré-existências, sejam elas programáticas ou culturais, são inseridas nas propostas de projeto juntamente com os agentes de fluxo, ou personagens (pessoas em transito, agentes da informalidade etc) que geram a força motora de todo o sistema através da chamada combustão de fluxos. As propostas arquitetônicas sugeridas aparecem como respostas aos programas existentes e indicados a partir do estudo macro da região. São, na verdade, grandes articuladores de programa x fluxos x personagens, são estruturas que buscam admitir e estimular a ocupação do espaço por diferentes usos, acreditando que os programas se modificam com muito mais agilidade que seu contenedor.