• Autor Flávio Mandarino de Magalhães
  • Ano 2013/1
  • Premiações ARQUIPRIX - Selecionado/2015
  • Resumo

    A revitalização da zona portuária e as diretrizes construtivas do Porto Maravilha trazem uma densificação considerável para a área. O Porto Olímpico que trará para o sítio instalações de hospedagens e centro de convenções em tempos de Jogos Mundiais. Percebe-se uma completa modificação na Avenida Francisco Bicalho. Ela deixa de ser apenas um eixo de passagem e intermodalidade para virar um novo pólo empresarial do Rio de Janeiro, habitações são previstas e os carros abrem espaço para um novo usuário, o pedestre. É nesse contexto que o projeto é desenvolvido, admitindo as intervenções do Porto Maravilha, porém levando em conta a importância de manter e valorizar determinadas edificações indispensáveis para a construção de uma nova urbanidade relacionando o passado e o futuro da cidade. Precisa-se portanto, da definição de uma identidade futura. Precisa-se construir uma visão sobre o futuro da referida área. Visão esta sobre a qual se fundamentará a proposta da Torre Porto São Cristóvão. Essa arquitetura surge como um modelo conceitual que busca propor novas formas de habitar em um novo porto. A proposta estrutural é de lajes a cada quatro pavimentos, eliminando lajes intermediárias, estruturas que se tornam desnecessárias com a possibilidade do uso e da sobreposição dos containers. A torre nasce a partir de um eixo vertical estrutural onde temos fixos somente as circulações verticais e horizontais e as áreas molhadas. O restante da planta se configura de forma livre, onde os containers podem ser acoplados dando forma ao edifício. Como modelo conceitual, graças a sua capacidade de flexibilização na formação dos tipos e no seu gabarito, a edificação pode ser multiplicada de diferentes formas, de acordo com as necessidades dos usuários, sem que seja necessariamente uma réplica das demais. ?(...)Containers são um símbolo da maneira como podemos habitar em uma era globalizada, móvel e nômade. Ele se destaca como pictograma para um novo modo de viver urbano e simultaneamente como um objeto da arquitetura moderna. É o tipo de construção do futuro.(...)? NRW-Forum Düsseldorf/Container Architecture


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