• Autor Larissa Lourenço Henrique de Souza
  • Ano 2025/1
  • Localização -22.918, -43.219
  • Orientador Jonas Delecave
  • Coorientador Adriano Paiter Fonseca
  • Resumo

    A escolha do nome “Clínica Libélula” carrega um forte simbolismo. A libélula representa transformação, adaptação e renovação — qualidades essenciais no contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em diversas culturas, ela simboliza coragem e superação, refletindo a proposta de um espaço de cuidado e acolhimento. Hoje o país possui 2,4 milhões de autistas de acordo com o IBGE, embora o CDC, órgão dos EUA, estima-se que há 6 milhões de autistas em solo brasileiro. Apesar disso, os recursos especializados ainda são insuficientes, principalmente na rede pública, o que evidencia a necessidade urgente de projetos inclusivos e integrados na área da saúde. A Clínica surge dessa percepção: a escassez de espaços adequados para o cuidado completo da criança com TEA. Embora existam instituições como APAEs, CAPSis, ONGs e centros especializados, muitas enfrentam dificuldades estruturais ou estão descentralizadas. A proposta é reunir múltiplas terapias e consultórios médicos em um só local, com acessibilidade e sensibilidade, utilizando a arquitetura como parte do tratamento. Localizada na Tijuca, RJ, a clínica estará inserida em uma área urbana consolidada, com fácil acesso a escolas, comércio e transporte. O terreno, com 750 m² e formato estreito e profundo, permite uma organização longitudinal, favorecendo um percurso terapêutico contínuo, funcional e humanizado.


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