A proposta da "Casa da Gestante" surge da experiência pessoal da autora, que, ao vivenciar sua primeira gestação, percebeu a falta de políticas públicas específicas para gestantes em situação de rua. O Ministério da Saúde destaca a importância dos cuidados durante a gravidez, mas para mulheres nessas condições, a maternidade torna-se ainda mais desafiadora devido à negligência de direitos. Antes de se integrarem na Casa da Gestante, as gestantes em situação de rua enfrentam o medo de pedir ajuda, pois temem perder a guarda dos filhos após o nascimento. A proposta visa oferecer acolhimento, apoio, e orientação, incluindo assistência pré-natal, parto humanizado, apoio psicológico, geração de documentos, atividades profissionalizantes, alfabetização, e inserção em programas sociais. Durante a estadia na casa, profissionais da saúde pública, vinculados a programas de apoio social da prefeitura, oferecerão atendimentos às gestantes. O objetivo após os processos vivenciados na Casa da Gestante, será requalificar a vida dessas mães, garantindo seus direitos à maternidade, reintegrando-as à sociedade, família e ao mercado de trabalho, com apoio contínuo através de assistências governamentais.