Resumo
O projeto propõe uma arquitetura que transcende o físico para se tornar uma expressão emocional. Inspirado na complexidade humana, ele utiliza o percurso e a materialidade para traduzir seis emoções fundamentais: alegria, raiva, medo, tristeza, nojo e neutralidade. A forma circular com caminhos ziguezagueantes reflete o ciclo emocional e as oscilações intensas de sentimentos. Cada espaço foi projetado para provocar uma resposta sensorial única, contrastando o interior e o exterior, o controle e o caos, a introspecção e a exposição. O projeto propõe uma experiência sensível, onde o visitante se conecta com o espaço por meio da linguagem universal das emoções. A arquitetura aqui é tratada como um ser vivo, capaz de se comunicar emocionalmente com quem a percorre. As transições entre os ambientes são feitas com cuidado para preservar a continuidade, como se todos os espaços fossem manifestações diferentes de uma mesma identidade. Sem um programa funcional tradicional, o projeto se concentra em criar uma jornada, onde as escolhas espaciais dialogam diretamente com o estado psicológico do usuário. A fluidez do percurso e as mudanças sutis de luz, textura e escala convidam o visitante a vivenciar as emoções de forma profunda, mostrando que a arquitetura pode ser mais do que abrigo — ela pode ser experiência, reflexão e conexão.
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