Resumo
O sambódromo atual, com o nome de Passarela do Samba Darcy Ribeiro, de 1983, apresentou à cidade do Rio de Janeiro toda a capacidade que o samba tem de unir diferentes camadas sociais, incorporar o turismo a tudo isso e formalizar o que há anos foi tratado com repulsa. O Sambódromo foi um desejo de anos de muitos sambistas que se viam à espera da benevolência do Governo para desfilarem seu carnaval. As escolas, em sua grande maioria localizadas em favelas, hoje ganham espaço com suas baterias e musas em grandes festa do Rio de Janeiro, e enchem a quadra o ano todo com os componentes da comunidade. Nos dias de desfile, os que ocupam os melhores lugares são aqueles que podem pagar por um camarote, os lugares destinados a quem vive o samba o ano inteiro não tem tanto prestígio e glamour, apenas a felicidade escancarada de quem leva sua bandeirinha e o samba enredo na ponta da língua. O trabalho visa trazer um estudo para viabilidade de um novo sambódromo para o Rio de Janeiro na região do porto, local historicamente ocupado pela camada social de baixa renda e um berço para o carnaval carioca."
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