• A ocupação das calçadas dos camelôs em Madureira: do legado escravista à política neoliberal retornar à pesquisa
  • Autor Mariana Oliveira dos Santos
  • Ano 2024/2
  • Tema(s)
  • Resumo

    O projeto nasce do entusiasmo em compreender e contribuir para a discussão sobre a ocupação da calçada no olhar de quem trabalha nela, sendo um deles, o meu pai e MEUS FAMILIARES, que ocupARAM e ocupaM ESTAS CALÇADAS DO RECORTE há mais de 3 décadas como camelÔs. A PESQUISA É CONSTRUIDA ouvindo pela primeira vez a fala dos camelôs de como seria uma calçada confortável para se trabalhar, entendendo o trabalho ambulante como uma das formas de ocupar o espaço público, tendo foco especial na Avenida Ministro Edgar Romero, 114 e parte da Estrada do Portela, mas, sobretudo, a calçada de esquina que une as duas ruas e faz subida para a rampa da estação de trem inativa Mercadão de Madureira. A análise considera como o comércio ambulante é atravessado por um legado escravista, desde os escravos de ganho até os camelôs; A política neoliberal que mantém-se presente, a ocupação do bairro sob a perspectiva dos camelôs e do samba, evidenciando como as práticas culturais são fomentadas pelo trabalho ambulante na cidade.


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