O tema deste trabalho é resultado de um conjunto de fatores que me influenciaram e me acrescentaram ao longo da vida. Entre eles, arquitetura e teatro se destacam. Conforme o avanço da pesquisa desenvolvida, ficou claro que existe um ponto de partida crucial em comum entre esses dois: o corpo. A arquitetura deve ser pensada através dele, para ele ou por meio dele. Assim, através de estudos das relações corporais no espaço, o projeto pensa em atuações como estruturas efêmeras no que irei chamar de “meio-lugares” - mais conhecidos como vazios urbanos-, e nas ruas. Essas serão pensadas a partir das brechas do cotidiano existentes no local, pensando em promover tanto um posicionamento crítico/político, ao ocupar as ruas e os terrenos urbanos fadados ao esquecimento ou à especulação imobiliária como reivindicação do cumprimento de sua função social, como também servindo de apoio para o cotidiano do local, com esperança de obter e fortalecer ativações urbanas.