A proposta consiste na criação da Sede da Companhia Brasileira de Ballet na Praça Tiradentes no Centro do Rio de Janeiro, com a reabilitação de um edifício do final do século XIX, que pertence ao Corredor Cultural. A edificação encontra-se em estado de abandono e de arruinamento com apenas fachada e pequenos resquícios da construção no seu interior. O espaço da nova sede irá agregar um caráter cultural, que já constitui a praça, ajudando a fomentar o desenvolvimento de novos talentos brasileiros, integrando com projetos sociais e proporcionando maior visibilidade dessa cultura para sociedade brasileira com preservação do patrimônio histórico cultural onde se encontra. O objetivo é fazer uma arquitetura que dialogue com o observador. O construído seja a extensão da praça, despertando os olhares dos curiosos, instigando o observador a entrar e conhecer e vivenciar o espaço, mesmo que seja apenas pela apreciação. O edifício novo sempre dialogando com o antigo que ainda existe, sem perder a integração com a praça, com um espaço democrático. O conceito desenvolvido foi o corpo, espaço e tempo, presente tanto na arquitetura e tanto na dança. Que visa a experiência corporal pelo movimento, na linguagem da dança ou pelo percurso na linguagem da arquitetura. As duas artes são baseadas no corpo em movimento e suas reações, emoções geradas pela ação do vivenciado.