A proposta de um novo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) em Camorim, no Rio e Janeiro busca suprir uma escassez de órgãos de tratamento e recuperação da fauna silvestre, lidando com o tema de maneira sensibilizada, com a devida atenção aos parâmetros tanto de saúde física quanto mental, visto que o comportamento animal diante do ambiente no qual está inserido é um fator que afeta a recuperação e o bem estar do mesmo. O objetivo é criar ambientes saudáveis e que mimetizam a natureza para que os animais silvestres possam se recuperar de maneira orgânica. Nisso, o trabalho final de graduação compreende diretrizes que regem o estado do Rio de Janeiro no que tange a fauna silvestre, seja por meio de leis ambientais, a análise dos Centro de Triagens existentes, estudo do comportamento da rota do tráfico de animais silvestres e compreensão de arquiteturas voltadas para a natureza. Uma série de produtos foram gerados que levaram a escolha de Camorim como ponto de inserção do objeto devido às questões legais de proteção ambiental, facilidade de acesso ao terreno, órgãos e estabelecimentos associados ao tema por perto para criação de uma rede de apoio e proximidade a uma área de proteção ambiental, nesse caso, o Parque Estadual da Pedra Branca. As informações foram convertidas em uma arquitetura que aborda técnicas sustentáveis e conforto ambiental para criar recintos e área de quarentena que mimetizam a natureza, uma clínica veterinária para o tratamento físico, um centro de convenções e outros blocos menores como segurança, administração e nutrição para apoio a rede do Centro de Triagem.