Atualmente o Brasil vem vivendo uma grande crise hídrica, o que tem pesado no bolso dos brasileiros uma vez que a maior parte da matriz energética do país vem das hidrelétricas. O baixo nível de água nos reservatórios faz com que a bandeira tarifária se altere e assim o valor da conta de luz aumenta. Diante dos problemas de energia elétrica foi desenvolvido pela Eletrobrás, em parceria com o INMETRO, o chamado Selo PROCEL EDFICA visando valorizar construções que utilizem o máximo de iluminação e de ventilação natural, as chamadas energias passivas. Uma edificação concebida desde o início de forma eficiente pode chegar a 50% de economia de energia, enquanto intervenções em edificações existentes geram até 30% de economia. Levando em consideração que o uso de um projeto residencial é da ordem de 50 anos, a economia monetária decorrente da eficiência energética justifica algum encarecimento da produção do objeto arquitetônico. O governo vem investindo bastante em programas de habitação de interesse social, mas tem sido verificada uma baixa qualidade das edificações e nenhuma preocupação com eficiência energética, o que acaba gerando um alto consumo de energia. O objetivo deste trabalho é demonstrar a relevância de estratégias arquitetônicas, voltadas para conforto ambiental durante a fase de projeto, influenciando no desempenho térmico final da edificação e, consequentemente, no conforto dos usuários e no custo de operação ao longo da vida útil da edificação, em termos energéticos. Submeteu-se um conjunto habitacional existente do “Programa de Aceleração do Crescimento”, o Conjunto Habitacional Nova CCPL, a parâmetros de conforto ambiental e à Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), de acordo com o Regulamento Técnico de Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R). Diante do resultado foi elaborado um novo projeto arquitetônico para o mesmo terreno atendendo as estratégias de conforto e Eficiência