Resumo
Junto ao crescente avanço social, geográfico e tecnológico verificado na cidade nos últimos anos, a necessidade de proteção e restauro de antigos espaços edificados deve ser uma regra frente à modernização. A memória é parte constituinte da identidade, e através dela o indivíduo (re) vivencia experiências, dialogando com a sociedade à qual pertence. A substituição do antigo pelo novo tem sido um resposta muito recorrente nos últimos anos, enfatizando assim importância e a necessidade da preservação das edificações históricas e patrimônio arquitetônico na cidade.
Um exemplo visto sobre essa falta de diálogo e esquecimento quanto a preservação das edificações é o contexto atual de “revitalização” do Porto do Rio no qual uma grande vitrine/maquiagem foi feita mas patrimônios e edificações foram esquecidas e negligenciadas. Podemos observar essa disparidade ao ver as modernizações ou criações de grandes torres de vidros e repaginação de praças enquanto muitas edificações e patrimônios se mantém abandonadas. Isso é recorrente não só na área portuária, mas como no centro e em outros bairros e cidades.
Dentro desse contexto da área portuária podemos observar o Largo São Francisco da Prainha, região histórica do centro que abandonada se repete na paisagem urbana, sendo assim escolhida como cenário do Estudo de Caso para o Trabalho Final de Graduação.
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