A proposta é desenvolver um Museu de Ciências Naturais na Ilha de Bom Jesus, local que em 2012 foi decretado pelo então prefeito Eduardo Paes como área de especial interesse funcional, com fins de abrigar centros de pesquisa de empresas nacionais e multinacionais, sendo, portanto, uma extensão do parque tecnológico, que administrará esta região tendo como intuito estabelecer um pólo científico com práticas sustentáveis. Paralelo a isto, a UFRJ desenvolveu um Plano diretor para a cidade universitária tendo como ênfase a abertura da ilha para o restante do Rio, assim como uma maior integração dentro do campus, através de equipamentos de lazer e cultura, entre eles Museus. Dado esse panorama , surge a ideia de propor um edifício nesta região que atendesse tanto o público interno do Fundão, incluso acadêmicos, assim como funcionários das empresas do parque e das empresas a serem instaladas na Ilha de Bom Jesus, como também a visitantes externos, facilitados por um terminal hidroviário da baía. O Terreno escolhido parte de uma premissa fundamental relacionada ao tema da sustentabilidade , uma vez que busca , recuperar um local diretamente afetado pela ação do homem - uma pedreira. A implantação do edifício é desenvolvida a partir de três ideias fundamentais, que são: o aproveitamento máximo da configuração espacial da pedreira, a exploração das perspectivas para a paisagem da baía e a criação de um ponto intermodal que conecte a ilha do fundão a outros a outros pontos do Rio.
